Arquivo mensal: maio 2011

Para refletir…

Recebi essa por e-mail e achei que valesse a pena compartilhar com vocês. Refletir a nossa sociedade, os nossos valores. Leiam e reflitam!

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

DE MÃE PARA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc…

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família…

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo…

Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas “Entidades” que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar “os meus direitos”!

Se esse texto é verdade ou não, não importa. O que importa é pensarmos a sociedade brasileira e em como podemos melhorar.

Relacionamento com o cliente

Em meados de fevereiro, entrei no site da Livraria Cultura para procurar um pequeno presente para a minha mãe. Decidi dar a ela uma pequena “caderneta” da Moleskine. No site, havia a opção de fazer a compra e receber o produto em um dia útil. Como a minha mãe ainda estava aqui em São Paulo, fiz essa opção para que ela, ao voltar à Belém, voltasse com um presente. Comprei. O produto não chegou!

Entrei em contato com a Livraria Cultura sobre o meu pedido e me responderam que houve um erro no sistema ao acusar a existência do produto no estoque quando o mesmo não estava lá. Não me cobraram pela compra e me prometeram entregar o produto, sem custo nenhum, após ser feita a importação do mesmo.

Hoje, recebi em casa, a encomenda da livraria Cultura. Além de cumprir o que prometeram (realmente me entregaram o produto, mesmo muito tempo depois) entregaram duas unidades do produto. Exato, ganhei uma de brinde! Parabéns, Livraria Cultura! Mantiveram a minha confiança no seu serviço. Isso é realmente saber realizar um bom relacionamento com o cliente. Um ato simples, pois cada caderneta possui o preço de venda em torno de R$15,00, mas que gera uma satisfação, que não tem preço, no consumidor.

Quer moleza? Vem pro Brasil!

Vai transar? O governo dá a camisinha

Já transou? O governo dá a pílula do dia seguinte;

Teve filho? O governo dá o Bolsa Família;

Tá desempregado? O governo dá o Bolsa Desemprego;

Vai prestar o vestibular? O governo dá o Bolsa Cota;

Não tem terra? O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta;

Resolveu virar bandido e foi preso? O governo vai dar o Auxílio Reclusão. R$798,30 por filho para todo presidiário.

Quer moleza? Vem pro Brasil!

Recebi essa por e-mail. Sério mesmo isso de auxílio reclusão? –‘

Filmes II Guerra Mundial

O filme da semana, indicado nos comentários do primeiro post, é uma das obras-primas de Quentin Tarantino:

Once upon a time in a Nazi occupied France…

Como um bom filme de Quentin Tarantino, Inglourious Basterds tem as características marcantes do cineasta, como: letras garrafais pulando na sua cara em cores fortes, trilhas sonoras que parecem não se encaixarem com as cenas, mas que mesmo assim se tornam parte do filme de forma incrível, idiomas corretos dos países onde está acontecendo as cenas e sangue, muito sangue. Muito sangue! Apesar de já ter assistido a esse filme, segui a recomendação de uma amiga e, ao assisti-lo novamente, tentei olhar por outra perspectiva, capturando detalhes antes não percebidos.

Bastardos Inglórios está situado na II Guerra Mundial (deu pra perceber pelo título do post, né Maick?), mais precisamente na França ocupada pelos nazistas. Já me chama atenção no filme, a tentativa de mostrar a população tentando levar suas vidas de forma normal, andando pelas ruas como se não houvesse acontecido nada. Um grupo de judeus-americaos, liderados pelo Tenente Aldo Rayne, possuem a missão de torturar os nazistas e levar medo a quem levava medo à humanidade. No país, a atuação das forças militares alemãs: como a SS que “cuidam” de tudo e de todos que por ali passam. E no filme isso fica muito bem claro.

A SS, Schutztaffel que em português significa “Tropa de proteção”, era a unidade de elite de Hitler. Inicialmente, a SS era uma organização paramilitar que, por sua independência, chegava até a ameaçar Hitler. Sob o comando de Heinrich Himmler (1929 – 1945), a SS cresceu e chegou a ter um exército próprio, independente do exército alemão e incorporou outras organizações militares, como a Gestapo (serviço secreto alemão) além de controlar os campos de concentração. Ligada ao partido nazista, conseguiu exercer uma grande força política no Terceiro Reich, pois a quantidade de soldados chegava em torno de um milhão, selecionados pela sua “pureza racial”. Um detalhe a mais: a SS possuía seu próprio uniforme:

Esse prelúdio todo para falar sobre o personagem que mais se destaca no filme Bastardos Inglórios: o Coronel Hans Landa, interpretado pelo ator Christopher Waltz (Cannes – 2009; Globo de Ouro – 2010; Oscar – 2010)

Cruel, impiedoso, frio, calculista, mas extremamente inteligente. Sem dúvida é o personagem que mais se destaca em todo o filme. Seja pela sua audácia, seja pela crueldade, e muito mais pela inteligência que possui. Não compartilha das ideias nazistas, apenas trabalha para o partido nazista e faz, como ele mesmo diz, muito o bem o seu trabalho que é localizar pessoas, pois se entitula como um detetive. Tarantino diz que o personagem foi o que ele melhor inventou em toda a sua carreira e o diretor do filme afirmou que o ator deu de volta à Tarantino o filme, pela brilhante atuação.

O filme mostra um dos possíveis fechamentos da II Guerra Mundial com uma emboscada à Hitler e a todo o alto comando nazista, como de fato houve várias tentativa para isso, mas na realidade nenhuma obteve sucesso.

Eu fecharia o filme, se é que posso ter a pretensão de dizer isso, da seguinte forma: após o Tenente Alto Rayne entalhar a suástica na testa do Coronel Hans Landa, gostaria de ver, anos depois, o Coronel, em seu refúgio acertado no acordo, com a testa marcada com a suástica e letras garrafais vindo em sua direção com o título do filme: Bastardos Inglórios!

Os próximos filmes da lista serão: A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima, indicados no último post. Indiquem mais nos comentários.

Fonte: Artilharia Cultural e Wikipédia

Simplesmente mágico!

Não preciso escrever nada. Somente assistam o vídeo abaixo:

Fonte: MacMagazine

Filmes II Guerra Mundial

Inspirado pelo NerdCast sensacional sobre o Dia D, na II Guerra Mundial, vou começar uma peregrinação pelos filmes sobre a II Guerra Mundial. Começarei com nada mais, nada menos do que:

Vocês acreditam que eu nunca vi esse filme por completo? Como confio no bom gosto de vocês, gostaria de uma ajuda: indiquem nos comentários filmes da II Guerra Mundial que eu deva assistir. Farei isso uma vez por semana. Seguirei as indicações nos comentários, ok?

Atualizado às 03:30 – 04/05/2011

Eu ainda não tinha assistido por completo esse filme, sempre pegava partes e nunca ia até o final. Hoje fiz isso. Olha que eu sou chorão para filmes dramáticos, mas esse filme me fez chorar copiosamente. Não consigo mensurar o que pode ter sido tamanha mostruosidade que aconteceu. Mas de uma coisa podemos ter certeza: há bondade no coração do homem!

Aguardo recomendações para o próximo filme. =]

Quem for podre que se quebre

A sociedade tem ânsia de reclamar sobre os problemas de administração pública de suas cidades. É notória a quantidade de mensagens online em várias plataformas sobre os vários fatos que encontramos no nosso dia-a-dia de mau uso do dinheiro público. Seja um agente de trânsito “solicitando”o “do café” até os fatos ocorridos em órgãos maiores da gestão pública. A sociedade quer ajudar! A sociedade quer participar! A sociedade (pelo menos a parte que vota conscientemente) quer que o dinheiro de impostos, tão sacrificosamente pagos com seu trabalho diário, sejam reinvestidos de maneira transparente e que seja usado com probidade.

Na Filadélfia, EUA, um aplicativo para iOS foi desenvolvido com o intuito de permitir à população enviar vídeos, áudios e imagens com qualquer indício de mau-uso do dinheiro público. É o Philly Whatchdog. O desenvolvimento do app teve o custo de US$ 5.400,00 e foi desenvolvido pelo próprio governo da Filadélfia que deseja atingir níveis mais elevados de transparência da sua gestão. Com o recurso do GPS, os dados são precisamente localizados. Muito legal, não? Aquela “pontinha” que o policial está te exigindo, aquele funcionário público que utilizou recursos públicos para resolver questões pessoais, aquele funcionário público que lhe atendeu mal em um órgão, fraudes, abusos, desperdícios ou qualquer outro indício de mau-uso do dinheiro público podem ser enviadas.

Imaginem uma ferramenta assim nas cidades brasileiras?

Vi no Meio Bit

Como estou dirigindo?

Acordamos com uma bomba, não é? Opa, nós não. O Osama! Mas vamos ao que interessa: li no TecnoBlog sobre o Driver Feedback. Um aplicativo para iPhone que promete enviar os dados de como o condutor está dirigindo. Para isso utiliza o acelerômetro e o GPS do iPhone para registrar a aceleração, frenagem e condução nas curvas do carro. Legal, não? É o aplicativo que vai responder aquela pergunta: Como estou dirigindo?

O aplicativo foi desenvolvido pela seguradora norte-americana State Farm (tem amigo meu que DEVE ler isso). Um vídeo engraçadalho vende o aplicativo como uma solução para os pais saberem como os filhos estão dirigindo. Eu já vejo outras possibilidades: daqui pra frente, o acelerômetro do iPhone, o próprio ou seu conceito, sendo incorporados à produção dos veículos para que os proprietários saibam como estão conduzindo seus veículos, onde precisam mudar, onde precisam melhorar. O sistema, incorporado no veículo, mandaria as informações para o celular do proprietário. Informações completas que possibilitassem melhorias na condução. E vou além: isso seria uma ferramenta útil até para a manutenção preventiva dos carros (hum…gostei disso). Seria mais fácil registrar os dados.

Vejam o vídeo: